Categoria: Tratamento da dor

  • Dores articulares no inverno: verdade ou mito? O que fazer?

    Dores articulares no inverno: verdade ou mito? O que fazer?

    Com a chegada das temperaturas mais baixas, é comum ouvir relatos de dores articulares mais intensas ou frequentes. Muita gente associa o frio ao agravamento de condições como artrose, artrite e outras doenças musculoesqueléticas. Mas será que isso tem fundamento? As dores realmente pioram no inverno ou é apenas uma percepção comum?

    O tema desperta dúvidas importantes e entender a relação entre clima e dor articular é fundamental para quem convive com essas condições. Além disso, saber como prevenir e aliviar os sintomas durante o inverno pode fazer toda a diferença na qualidade de vida.

    Neste artigo, você vai descobrir o que a ciência diz sobre esse assunto, por que algumas pessoas sentem mais dor em dias frios e o que pode ser feito, de forma segura e multidisciplinar, para manter o conforto articular mesmo nas estações mais geladas.

    O frio realmente piora as dores articulares?

    Diversos estudos apontam que alterações climáticas como quedas bruscas de temperatura, aumento da umidade ou mudanças na pressão atmosférica podem, sim, intensificar a percepção da dor em algumas pessoas, especialmente naquelas com condições articulares preexistentes.

    Por que isso acontece?

    O frio pode causar a contração natural dos músculos e a diminuição da circulação periférica, o que leva a rigidez nas articulações e maior sensação de dor. Além disso, no inverno, muitas pessoas tendem a se movimentar menos, o que favorece o enrijecimento articular.

    Quem sente mais?

    Nem todas as pessoas são igualmente sensíveis às variações climáticas. Alguns grupos apresentam maior predisposição a sentir dores articulares no inverno. 

    Vamos conhecer quais são esses grupos e os motivos dessa maior vulnerabilidade:

    Pessoas com doenças articulares

    Indivíduos com diagnóstico de artrite reumatoide, artrose, lúpus, fibromialgia ou outras doenças inflamatórias têm maior probabilidade de sentir aumento dos sintomas no frio. 

    Nesses casos, o que acontece é que as articulações, já sensibilizadas, acabam reagindo de forma mais intensa às variações do clima.

    Idosos e sedentários

    O envelhecimento natural das articulações, somado à menor produção de colágeno e ao sedentarismo, torna os idosos especialmente vulneráveis. A falta de movimento e o frio juntos são fatores que potencializam desconfortos articulares.

    O que fazer para aliviar as dores articulares no inverno?

    Embora o frio possa piorar os sintomas, existem estratégias eficazes para controlar as dores articulares durante esta época do ano. A seguir, listamos recomendações práticas e seguras que ajudam a manter o conforto e a mobilidade.

    Mantenha-se ativo

    Exercícios leves e regulares ajudam a lubrificar as articulações, fortalecer os músculos e melhorar a circulação. Caminhadas, alongamentos e atividades supervisionadas são grandes aliados durante o inverno.

    Aqueça o corpo

    Usar roupas adequadas e manter os ambientes aquecidos pode ajudar a prevenir o enrijecimento das articulações. Em alguns casos, o uso de bolsas térmicas pode aliviar temporariamente a dor, mas deve ser orientado por um profissional.

    Adote uma alimentação anti-inflamatória

    Alimentos ricos em ômega-3, antioxidantes e vitaminas do complexo B podem colaborar com o controle da inflamação articular. Manter uma dieta equilibrada também favorece o controle do peso, o que alivia a sobrecarga nas articulações.

    Faça acompanhamento com equipe multidisciplinar

    O acompanhamento com profissionais de diferentes áreas, como médicos especialistas em dor, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, é fundamental para um plano de tratamento completo. A dor articular exige uma abordagem que considere não só os aspectos físicos, mas também os emocionais e sociais do paciente.

    Quando procurar ajuda?

    Embora algumas dores articulares sejam comuns em dias frios, é importante ficar atento a sinais que indiquem a necessidade de avaliação profissional. Ignorar os sintomas ou recorrer apenas a soluções caseiras pode atrasar o diagnóstico de condições mais complexas.

    Procure orientação médica se você apresentar:

    • Dor articular intensa ou constante, que não melhora com repouso ou medidas simples;
    • Inchaço, vermelhidão ou calor nas articulações, mesmo sem histórico de trauma;
    • Rigidez matinal prolongada, que dura mais de 30 minutos;
    • Dificuldade para realizar movimentos simples, como se vestir ou subir escadas;
    • Febre associada à dor articular, que pode indicar um processo inflamatório ou infeccioso;
    • Histórico de doenças articulares, como artrite ou artrose, com piora dos sintomas no inverno.

    Nesses casos, o acompanhamento com uma equipe especializada é essencial para definir o melhor plano de cuidado e evitar complicações.

    Na Sanos Life, oferecemos um tratamento multidisciplinar e humanizado para dores articulares, combinando fisioterapia, medicina da dor e apoio psicológico. Nosso foco é promover alívio eficaz e melhorar sua qualidade de vida mesmo nos meses mais frios, com acompanhamento personalizado e cuidadoso.

    Frio e dor exigem um cuidado além do básico

    As dores articulares no inverno não são apenas mito! Elas têm explicações plausíveis e são vividas por muitas pessoas. Com informação adequada e acompanhamento profissional, é possível atravessar os meses frios com mais conforto e qualidade de vida.

    Manter o corpo em movimento, cuidar da alimentação, evitar o sedentarismo e buscar suporte multidisciplinar são atitudes que fazem a diferença. O inverno não precisa ser sinônimo de dor — e você não precisa enfrentar isso sozinho!

  • Hérnia de disco: sintomas, diagnóstico e alternativas sem cirurgia

    Hérnia de disco: sintomas, diagnóstico e alternativas sem cirurgia

    A A hérnia de disco é uma condição bastante comum, especialmente entre adultos com rotinas que exigem esforço físico ou longos períodos em posturas inadequadas. 

    Ela pode causar dores intensas, limitação de movimentos e outros sintomas que afetam significativamente a qualidade de vida. No entanto, é importante saber que nem todo caso de hérnia exige cirurgia, e existem alternativas eficazes de tratamento.

    Conviver com dor crônica pode impactar diversos aspectos da vida, desde a mobilidade até o bem-estar emocional. Por isso, é fundamental adotar uma abordagem que vá além do alívio momentâneo, considerando o paciente como um todo. 

    Um tratamento eficaz leva em conta fatores físicos, psicológicos e sociais, promovendo uma recuperação mais completa e sustentável.

    Neste artigo, você vai entender o que é a hérnia de disco, como ela se manifesta, quais são os métodos mais utilizados para o diagnóstico e, principalmente, quais caminhos de tratamento podem ser explorados com segurança. Continue lendo! 

    O que é a hérnia de disco?

    A coluna vertebral é composta por vértebras separadas por discos intervertebrais que são estruturas que funcionam como amortecedores naturais. A hérnia de disco ocorre quando parte desse disco se desloca de sua posição original, podendo comprimir nervos da medula espinhal.

    Esse deslocamento pode gerar dor, dormência, formigamento ou fraqueza muscular, especialmente na região lombar ou cervical. A intensidade dos sintomas varia conforme a localização da hérnia e o grau de comprometimento neurológico.

    Principais sintomas da hérnia de disco

    Dor localizada ou irradiada

    Um dos sintomas mais comuns é a dor intensa na região afetada, que pode irradiar para pernas (ciática) ou braços, dependendo da localização da hérnia.

    Dormência e formigamento

    A compressão dos nervos pode causar sensações de dormência, queimação ou formigamento nas extremidades.

    Perda de força muscular

    Em casos mais avançados, pode haver enfraquecimento muscular e dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia, como segurar objetos ou caminhar longas distâncias.

    Limitação de movimentos

    A dor e a rigidez na coluna comprometem a mobilidade e interferem na rotina pessoal e profissional.

    Como é feito o diagnóstico?

    O diagnóstico da hérnia de disco começa com uma avaliação clínica criteriosa e a confirmação geralmente exige exames de imagem, que ajudam a identificar com precisão a localização e a gravidade da alteração. 

    A seguir, veja como cada etapa contribui para um diagnóstico seguro e individualizado:

    • Avaliação clínica: o primeiro passo é uma consulta médica detalhada, com análise do histórico do paciente, exame físico e avaliação dos sintomas.
    • Exames de imagem: para confirmação diagnóstica, podem ser solicitadas ressonância magnética, tomografia computadorizada e radiografia, que ajudam a identificar a localização e a gravidade da hérnia.

    Tratamentos sem cirurgia: abordagem multidisciplinar

    A boa notícia é que a grande maioria dos casos de hérnia de disco pode ser tratada sem necessidade de cirurgia. Na Sanos Life, adotamos uma abordagem integrada que respeita a individualidade de cada paciente.

    Fisioterapia especializada

    A reabilitação física com fisioterapeutas especializados em dor é essencial para restaurar a função muscular, melhorar a postura e aliviar a compressão nervosa.

    Terapias manuais e quiropraxia

    A quiropraxia utiliza ajustes manuais na coluna e articulações para aliviar a dor, melhorar a mobilidade e corrigir desalinhamentos. 

    Em casos de hérnia de disco, pode ajudar a reduzir a compressão nervosa e promover equilíbrio postural, sempre como parte de um tratamento seguro e individualizado.

    Medicina da dor

    O acompanhamento com médicos especialistas permite o controle adequado da dor com medicamentos, bloqueios anestésicos e outras técnicas minimamente invasivas, quando indicadas.

    Psicologia e apoio emocional

    A dor crônica afeta não apenas o corpo, mas também o emocional. O suporte psicológico é fundamental para lidar com os impactos da dor no cotidiano.

    Educação em saúde e autocuidado

    Orientar o paciente sobre ergonomia, práticas de movimento e hábitos saudáveis é uma forma eficaz de prevenir crises e promover autonomia no tratamento.

    Quando a cirurgia é indicada?

    A cirurgia é considerada apenas em casos específicos, como quando há compressão severa de nervos, perda de função neurológica ou quando os tratamentos conservadores não trazem melhora após um tempo adequado de acompanhamento.

    Mesmo nesses casos, a decisão deve ser cuidadosamente discutida entre paciente e equipe médica, levando em conta os riscos e benefícios de cada abordagem.

    Viver com menos dor é possível!

    A hérnia de disco é uma condição desafiadora, mas pode ser gerenciada com sucesso por meio de um tratamento humanizado e multidisciplinar. 

    Na clínica ortopédica RJ, Sanos Life, acreditamos que o cuidado com a dor vai além do sintoma: envolve escuta, acolhimento e estratégias personalizadas que respeitam o ritmo e as necessidades de cada pessoa.

    Se você convive com dor na coluna ou apresenta sintomas compatíveis com hérnia de disco, agende uma avaliação conosco!  
    Existem alternativas seguras e eficazes para melhorar sua qualidade de vida — e você não precisa enfrentar isso sozinho.

  • Dor crônica: conheça as opções de tratamento sem cirurgia

    Dor crônica: conheça as opções de tratamento sem cirurgia

    A dor crônica é um problema que atinge milhões de brasileiros e impacta diretamente a qualidade de vida. Diferente da dor aguda, que costuma ter duração curta e causa conhecida, a dor crônica persiste por mais de três meses e nem sempre está relacionada a uma lesão evidente. Ela pode se manifestar de forma contínua ou intermitente, com intensidade variada e causas multifatoriais.

    Quem convive com dor crônica sabe como ela pode afetar a rotina, o sono, o humor e até os relacionamentos. Em muitos casos, o paciente já tentou diferentes tratamentos, incluindo medicações e procedimentos, mas não obteve alívio duradouro. 

    Felizmente, os avanços na medicina e na abordagem da dor têm ampliado as alternativas disponíveis, muitas delas não cirúrgicas, eficazes e seguras.

    Neste artigo, você vai conhecer opções modernas e integradas para o tratamento da dor crônica, sem a necessidade de cirurgia. Vamos explorar as abordagens mais utilizadas atualmente e explicar como elas atuam na origem do problema. Continue lendo! 

    Fisioterapia especializada

    A fisioterapia é uma das principais aliadas no controle da dor crônica. Diferente de um protocolo único, o tratamento fisioterapêutico deve ser individualizado e baseado em uma avaliação funcional detalhada. 

    Reabilitação funcional para tratar a causa, não apenas o sintoma

    Técnicas como terapia manual, exercícios de fortalecimento e mobilização, reeducação postural e controle motor são adaptadas às necessidades do paciente.

    A fisioterapia ajuda a melhorar a mobilidade, fortalecer músculos estabilizadores, corrigir padrões de movimento e reduzir tensões musculares. Com o tempo, esses ajustes promovem alívio da dor e evitam novas crises.

    Acupuntura e medicina integrativa

    A acupuntura, técnica milenar da medicina chinesa, é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como eficaz para o tratamento da dor crônica. Ela atua por meio da estimulação de pontos específicos do corpo, promovendo a liberação de substâncias analgésicas e anti-inflamatórias naturais, como endorfinas e serotonina.

    Além da acupuntura, outras práticas integrativas como auriculoterapia, ventosaterapia e técnicas de relaxamento podem complementar o tratamento. Esses recursos são especialmente úteis em quadros de dor musculoesquelética, fibromialgia, cefaléia tensional e lombalgia crônica.

    Terapia medicamentosa personalizada

    O uso de medicamentos é comum no tratamento da dor crônica, mas deve ser feito com cuidado e supervisão médica constante, visando menos efeitos colaterais e mais controle efetivo da dor. 

    Em vez de focar apenas em analgésicos e anti-inflamatórios, que muitas vezes não resolvem o problema, a medicina moderna opta por fármacos que atuam no sistema nervoso central, como antidepressivos e anticonvulsivantes em doses ajustadas.

    Essas medicações não tratam apenas os sintomas, mas também modulam os mecanismos que mantêm a dor ativa no cérebro e na medula espinhal. O objetivo é controlar a dor sem comprometer a funcionalidade e a saúde do paciente a longo prazo.

    Psicoterapia e suporte emocional

    A dor tem também uma dimensão emocional. A relação entre mente e corpo é inegável, especialmente quando se trata de dor crônica. Transtornos como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático podem piorar a dor, assim como a dor crônica pode desencadear ou agravar quadros emocionais.

    Por isso, o acompanhamento psicológico é uma ferramenta fundamental no tratamento. Técnicas como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajudam o paciente a desenvolver estratégias de enfrentamento, identificar pensamentos disfuncionais e melhorar sua qualidade de vida. Em muitos casos, apenas ao tratar as questões emocionais é que a dor começa, de fato, a diminuir.

    Intervenções minimamente invasivas

    Quando as abordagens conservadoras não são suficientes, existem opções minimamente invasivas que podem ser indicadas antes de pensar em cirurgia. Entre elas, destacam-se:

    • Bloqueios anestésicos: aplicações locais de anestésicos e corticosteroides para reduzir a inflamação e interromper o ciclo da dor.
    • Radiofrequência: técnica que utiliza calor controlado para interromper a condução da dor em nervos específicos.
    • Ozonoterapia: aplicação de ozônio medicinal com ação anti-inflamatória e analgésica, útil em dores articulares e musculares.

    Esses procedimentos são realizados em ambiente ambulatorial, com rápida recuperação e bons índices de eficácia, quando bem indicados.

    Exercício físico supervisionado

    Embora possa parecer contraditório, o movimento é um dos maiores aliados contra a dor crônica. Programas de exercícios físicos supervisionados, como pilates terapêutico, hidroterapia ou treinamento funcional, são eficazes na redução da dor e na prevenção de recorrências.

    O importante é que a prática seja adaptada à condição do paciente, considerando suas limitações e necessidades. O objetivo não é forçar, mas reabilitar com segurança, respeitando os limites do corpo e promovendo autonomia.

    Não transforme a dor crônica em uma sentença definitiva! 

    O tratamento ideal envolve uma abordagem integrada, que considera não apenas a origem física da dor, mas também seus impactos emocionais e funcionais. A boa notícia é que, na maioria dos casos, é possível obter alívio significativo sem precisar recorrer a cirurgias invasivas.

    Na clínica Sanos Life, acreditamos que cada paciente é único e merece um plano de cuidado personalizado. Nossa equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para oferecer alternativas eficazes, seguras e humanas no combate à dor crônica. Se você busca por uma clínica de tratamento da dor no RJ, com suporte completo, respeitoso e sem cirurgias desnecessárias, estamos prontos para caminhar ao seu lado nessa jornada.

  • Tratou, mas não melhorou: por que algumas lesões insistem em voltar?

    Tratou, mas não melhorou: por que algumas lesões insistem em voltar?

    Você já passou por uma consulta médica, fez o tratamento recomendado e ainda assim a dor persiste ou retorna após algum tempo? Essa situação é mais comum do que parece — e pode ser frustrante para quem busca alívio. 

    A experiência de sentir dor mesmo após completar um tratamento médico é comum, mas não deve ser considerada como algo normal! Muitas pessoas relatam que, mesmo seguindo todas as orientações, a dor retorna semanas ou meses depois. Isso pode gerar frustração, insegurança e até desmotivação para continuar buscando soluções.

    Lesões que reaparecem não indicam necessariamente que o tratamento anterior falhou. No entanto, elas podem ser sinais de um processo mais profundo e multifatorial, envolvendo o corpo, a mente e o estilo de vida. Entender essa dinâmica é fundamental para encontrar abordagens mais eficazes e duradouras.

    No post de hoje vamos te ajudar a entender por que algumas dores e lesões persistem, mesmo após o tratamento. Vamos explorar as causas mais comuns e apresentar estratégias baseadas em evidências para evitar que o problema volte a afetar sua qualidade de vida. Continue lendo! 

    A dor pode ser crônica 

    Após uma lesão, o corpo passa por um processo de cicatrização que, em muitos casos, é bem-sucedido. No entanto, mesmo com a recuperação dos tecidos, a dor pode persistir devido a alterações no sistema nervoso. 

    Esse tipo de dor é mais difícil de tratar porque está ligada ao funcionamento do sistema nervoso central e não apenas a uma inflamação ou trauma específico. Muitas vezes, a dor crônica precisa ser abordada com técnicas que envolvem tanto o corpo quanto o comportamento e a cognição.

    Quando o sistema nervoso se adapta à dor

    Em alguns casos, o corpo supera a lesão física, mas o sistema nervoso continua enviando sinais de dor. Isso é conhecido como sensibilização central. O cérebro “aprende” a dor e passa a interpretá-la como algo constante, mesmo sem motivo físico evidente.

    A sensibilização central é um fenômeno em que o sistema nervoso se torna mais sensível aos estímulos dolorosos, mantendo a sensação de dor mesmo na ausência de uma lesão ativa. Esse processo pode ser agravado por fatores emocionais e psicológicos, como estresse, ansiedade e depressão, que amplificam a percepção da dor e dificultam a recuperação completa.

    A importância de um tratamento multidisciplinar

    O tratamento da dor deve ser abordado de forma integral, considerando todos os aspectos que influenciam a saúde do paciente. Uma equipe multidisciplinar — composta por médicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de saúde — é essencial para desenvolver um plano terapêutico eficaz e personalizado.

    A abordagem humanizada no tratamento da dor

    Além dos aspectos físicos, é essencial considerar o paciente como um todo, incluindo suas emoções, crenças e contexto de vida. A escuta ativa, o acolhimento e o suporte emocional são componentes fundamentais para o sucesso do tratamento.

    Essa abordagem permite identificar e tratar as causas subjacentes da dor, além de oferecer suporte emocional e estratégias para lidar com os aspectos psicossociais envolvidos.

    Lesões recorrentes: causas e soluções

    Lesões que retornam podem ser resultado de diversos fatores, como:

    • Falta de reabilitação adequada: a ausência de fisioterapia ou exercícios de fortalecimento pode deixar a área lesionada vulnerável a novas lesões.
    • Retorno precoce às atividades: voltar às atividades físicas ou esportivas sem a recuperação completa pode sobrecarregar a região afetada.
    • Desequilíbrios musculares ou posturais: alterações na postura ou desequilíbrios musculares podem predispor a novas lesões.

    Para prevenir a recorrência, é fundamental adotar um programa de reabilitação que inclua fortalecimento muscular, correção postural e orientação para o retorno gradual às atividades. 

    O corpo precisa de reeducação

    Lesões musculoesqueléticas podem retornar se a estrutura do corpo não estiver bem equilibrada. Alterações posturais, encurtamentos musculares, fraqueza em grupos específicos de músculos e padrões de movimento ineficientes são fatores que contribuem para o reaparecimento da dor.

    Se a reabilitação não corrigir esses desequilíbrios, o corpo continuará sendo sobrecarregado de forma incorreta, o que favorece novas lesões. Por isso, uma avaliação biomecânica detalhada e um plano de exercícios personalizados são essenciais.

    Quando buscar ajuda especializada

    Se você está enfrentando dores persistentes ou recorrentes, é importante buscar ajuda especializada para uma avaliação completa. 

    Profissionais com experiência em tratamento da dor podem identificar as causas subjacentes e desenvolver um plano terapêutico adequado às suas necessidades.

    A dor exige um olhar constante

    Muitos pacientes interrompem o acompanhamento assim que a dor diminui, mas sem resolver a causa. A ausência de um plano de manutenção com acompanhamento periódico e ajustes no tratamento, pode permitir que a dor volte.

    A continuidade do cuidado, mesmo após a melhora dos sintomas, é uma das melhores formas de prevenir recaídas. Isso inclui exercícios regulares, mudanças no estilo de vida e avaliações de rotina.

    Se você busca por clínica de tratamento da dor no RJ, a Sanos Life oferece atendimento personalizado e integrado, com foco na recuperação efetiva e no bem-estar do paciente. Nossa equipe está pronta para auxiliá-lo a superar a dor e retomar sua qualidade de vida.

    Lembre-se: a dor não precisa ser uma companheira constante. Com o tratamento adequado e uma abordagem integral, é possível alcançar a verdadeira cura e viver sem limitações.

Desenvolvido por Agência de Marketing Digital Fizzing